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Um estudo publicado recentemente no New England Journal of Medicine (NEJM) mostrou que a vacina NVX-CoV2373, produzida pela farmacêutica norte-americana Novavax, tem 100% de eficácia contra as versões grave e moderada da COVID-19. Para as variantes de interesse e de preocupação — conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde — o índice de proteção cai para 93,2%.

A vacina é feita com nanopartículas de proteína de pico recombinante e com adjuvante à base de saponina. Para a testagem, foi realizado um ensaio clínico randomizado (fase 3) com 29.949 participantes, entre os quais 19.714 receberam vacina e 9.868 tomaram um placebo. Os voluntários eram dos Estados Unidos e do México e o estudo foi realizado durante o período em que as variantes predominantemente em circulação era a alfa, a beta, P.1 (gama), a B.1.427 e a B.1.429 (épsilon) e a B.1.526 (iota).

Os resultados fizeram com que a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) aprovasse a comercialização do imunizante na União Europeia, o que deve ocorrer a partir de janeiro de 2022. Dos 27 países membros do bloco econômico, apenas Portugal ficará de fora da distribuição da Novavax, uma vez que o imunizante não foi incluído no plano de vacinação contra a COVID-19 neste país.

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